Desde pequena, a jornalista e escritora Sabrina Abreu cultiva o hábito de escrever em diários. No começo da quarentena, as oscilações de humor e os sentimentos conflituantes do período fizeram com que ela tivesse ainda mais vontade de colocar no papel o que estava sentindo. “Eu estava muito desconcentrada para a prosa, então escrevi frases, versos, e criei as Notas Isoladas”, conta.
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Em mais de 300 notas já publicadas no Instagram, Sabrina traduz em palavras sentimentos muito comuns do momento em que vivemos. Para a escritora, o diário pode ser um grande amigo em várias horas, inclusive durante o confinamento. “Aquilo que nos inquieta, o que nos deixa felizes ou perplexos pode sair um pouco de dentro de nós ao dividirmos com o papel”, diz. “Uma vez nas páginas escritas, toda sensação pode ser mais organizada e repensada. Está aí uma possível ajuda barata e sem contraindicação”, completa.